segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SOBRE BELA FLECK E HAMILTON DE HOLANDA

Qual é a relação entre esses dois gênios? Respondo: Ambos escolheram instrumentos digamos...menos cotados por muitos... Ambos são músicos de verdade. Ambos elevaram os limitados instrumentos por questões físicas ao estado de arte de cada um. Muito além de onde se originaram- Banjo do Bluegrass e do Country&western. O Bandolim das tradicionais rodas de choros e serestas. São ambos guitarristas dos seus respectivos instrumentos. Executam com maestria as linhas melódicas referente a guitarra elétrica. Tocam em qualquer idioma...sabem tudo... Musicalidade sem precedentes e improvisadores natos. OUÇAM...VALE A PENA. BELA FLECK E HAMILTON DE HOLANDA...SEM MAIS DELONGAS...TOCAM PRA CACETE.

SOBRE CAROL PANESI

Muito raro instrumentista de cordas friccionadas como o violino, violoncelo e viola terem esse desenvoltura no instrumento. Pois, é uma outra escola, é preciso aprendê-lo e depois esquecer tudo e adaptá-lo para uma linguagem universal. Panesi, vai além do usual: trabalha o arco procurando timbrar o instrumento dentro de uma estética completamente fora do paradigma preestabelecido. Aos 28 anos é capaz de interpretar qualquer obra seja ela de natureza clássica, contemporânea ou no universalismo da Escola Hermetiana hoje Zwargiana. Com certeza vai amadurecer a cada dia estudando e tocando. há 17 horas · Curtir ·

domingo, 15 de setembro de 2013

A PARTIDA DO HERMETO PASCOAL E GRUPO FUTEBOL SOM

Uma grande partida de futebol musical...em que os jogadores tem o domínio completo da bola...as jogadas são improvisadas a partir de uma estrutura composta para ampla margem de improvisos criativos. O Capitão Hermeto inicia a peleja...ensaia a jogada...e partida começa com o artilheiro Jovino Santos Neto que segue a jogada...criando sem parar.. No Fender Rhodes....em seguida o centro-avante Itiberê Zwarg segue o passe criativo e sonoro em direção ao gol....e cria a passagem perfeita para a linha de frente com Carlos Malta que quebra tudo no flautim... e tendo como os volantes Marcio Villa Bahia e Pernambuco preparando sempre o terreno das jogadas E GOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL DO SOM CRIATIVO BRASILEIRO INSTRUMENTAL. VALEU MOÇADA...obrigado por aqueles anos loucos no Bairro Jabour...

COMENTÁRIO HERMETIANO...

Comentário Hermetiano: Hermeto encontrou nesses jovens(sim, ainda bem jovens) um laboratório perfeito para suas criações...Um grupo que se doou de corpo e alma as criações sonoras Hermetianas.\ Naquele segundo andar da Vitor Guizardi, com um número cabalístico 333 se fazia som sobre som...HERMETO compunha sem parar...como se brotasse música por todos os seus poros... De segunda a sexta durante seis horas por dia...o som acontecia em plena Zona Oeste...Vi e ouvi boa partes dessas composições que eram ensaiadas à exaustão...Todos aprenderam uma linguagem unicamente universal de tocar e improvisar criativamente longe dos padrões Berkleeanos sem o sotaque do jazz e afins...Improvisação criativa e sem rótulos.... E na sexta dia aberto as visitações de grandes músicos da cena instrumental mundial que mergulhavam numa jam sem fim... Esse grupo iniciou em 1981/1982. E na maior CARA-DE-PAU colei com essa trupe de aloprados sonoros em 1984(tinha 24 anos) e lá permaneci me virando em cumprir a minha carga trabalhista de meia-noite as seis da manhã(era operador de computador Mainframe numa Financeira) dormia o suficiente para depois me mandar para o Bairro Jabour. É assim foi feito por longo e incrível nove anos(84 a 93) Mauro Wermelinger, idealista sonoro e feliz por te passado tudo isso.