quinta-feira, 26 de outubro de 2017

QUE TAL COMEÇAR A ENTENDER MÚSICA?

A ideia surgiu no Facebook e resolvi publicar no blog.
São dicas de como entendo, ouço e sinto a música, espero que dê algum resultado.
A dica mais importante Ouça de Tudo para não se tornar um ''especialista ou fanático disso ou aquilo, Não vai dar certo.
Pela instrumentação de sopro siga pela Big Band, formação de choro,quarteto e trio de flautas..
Com as cordas acontece a mesma coisa:
São dois violinos(Primeira e segunda voz)
Uma viola(trabalhando numa região mais intermediária e construindo uma parte da sessão harmônica)
Um violoncelo(fazendo o papel do contrabaixo acústico)
Na bateria tente sempre ouvir o bumbo primeiro, logo as outras peças vão surgindo dentro da mente perfazendo o desenho total do funcionamento da mesma.
No piano temos tudo, mão esquerda grave cuidado da parte da harmonia, mão direita linha melódica região aguda, tente ouvi-lo sempre em primeiro plano, ele é majestoso e completo.
É preciso perceber toda a instrumentação e o que acontece na música e no som. 
Sistema de som bluetooh, caixinha para Ipod, Smartphone não vai resolver para quem tem dificuldade de percepção.
Lembrando que a alta frequência(Khz) vai direto para o tímpano tornando a percepção mais rápida,
A baixa frequência (Hz), mais complexa causa a sensação no entorno. Inicie sempre ouvindo os graves, baixo e bateria, os demais instrumentos vão se tornando mais fáceis.
Escutar, ouvir, perceber, pesquisar demanda tempo e muito tempo. É uma questão de escuta plena da percepção e do conhecimento e reconhecimento de timbre, textura, altura de cada instrumento, 
É preciso que o som seja de qualidade mesmo em baixo volume,onde se ouve tudo perfeitamente(Tem que ser assim), qualidade final de som não significa aumentar o volume do seu sistema.
É isso ai...

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Deu no Psicodelic News

Deu no Psicodélic News, um tabloide sobre assunto rock e contracultura, encontrado um fóssil dos anos 70 dentro de uma Toca da Lapa e o som tocando sem parar na função repeat...
Calcula-se que a criatura já em estado avançado de fossilização veio dos anos 70 no século XX, e foi encontrado pelo paleontologista PHD Jerry Garcia Leary e sua equipe de cientistas formado por Aldous Huxley, Albert Hoffman e Ken Kesey.
Segundo o jornal Psicodelic News, a calça incrivelmente intacta por ser um jeans Levis de excelente qualidade e o som em perfeito estado de conservação, dois corpos de animais de pequeno porte que lembra um felino também foram encontrados pela equipe.

Um achado da década de 70.

QUE VIAGEM...!!

Ei, Cara, vamos ouvir um som?

Eu e mais alguns ainda preservamos o hábito de ouvir som como antes.
O ato de sair de um lugar para ouvir música coletivamente.

E no sábado essa magia se repetiu por mais de oito horas de audição de vinil um atrás do outro do rock ao jazz, até Sinatra com Big Band com arranjo de Quincy Jones rolou.
Que bom que isso ainda acontece.
Viva o som!

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Causos Sonoros...

Em 1984, o batera John Marshall esteve na Sala Cecília Meirelles tocando com Ian Carr e o Nucleus.
Muitas perguntas foram feitas a essa lenda.
Uma delas sua participação na banda Colours do alemão Eberhard Weber.
E a sua estadia no Soft Machine.
Ele resumiu:

" Tocar com Weber é poder ir além de como se toca com um contrabaixista como ele"

"Quanto ao Soft Machine, nos reunimos sempre que podemos, é uma Instituição do som experimental'.
Tinha 24 anos...
Eu era aquele pentelho do som que ficava até o final e sempre subia no palco...
Porque sempre fui cheio de conhecimento e aprendendo sempre carregado de paixão pelo som...
Esperava músico na porta de serviço, um carrapato...
Não é por menos que um dia encontrei DoUM Romão em pleno Largo da Carioca, ele estava gravando em um projeto com Ithamara Koorax, Paula Faour e na produção do Arnaldo DeSouteiro. no baixo Jorge Pescara...
O papo rolou ali mesmo...que legal, seu mauro wermelinger...
Quem ainda lembra do concerto do Karl Berger na Sala Cecília Meirelles com Naná Vasconcelos nos anos 80
Vai lembrar de um cara subindo no palco no meio do concerto para consertar o amplificador do baixo do músico da banda,
Essa cara era eu...
Saldo, conheci Naná e me disseram venha amanhã é nosso convidado...e lá fui eu...


 Eu era muito louco...sabia tudo quanto é conexão, nome de cabo, amplificador, foi fácilcolocar aquele baixo pra funcionar e o baixista me olhando rindo com os olhos arregalados...
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Apenas disse now play the bass(algo assim)e voltei para o meu lugar estava na primeira fila 
E o mais interessante as minhas aventuras e desventuras de som sempre contava para a minha mãe quando chegava à noite, ela acordava para ouvir e curtia aquilo tudo.
Meu pai achava tudo muito louco,  E não é para menos.
Ser conhecido no meio por músico bom sempre teve uma grande vantagem, conto nos dedos os concertos que paguei 
No final virava roadie de fato, desmontava equipamento e tudo. Sacou?