quinta-feira, 28 de abril de 2016

CONSIDERAÇÕES SONORAS...


Muito prazer me causa compartilhar tantos links nesse perfil sonoro e agradeço cada comentário construtivo sobre ele.
Meu papel de aglutinador sendo cumprido...Muito por conta de alguns fatores: Camaradagem, autenticidade e vontade de ensinar e aprender sempre e trocar informação o tempo todo.
Antes acessava somente na Toca da Lapa por conta da falta de um dispositivo móvel. Hoje isso(faz um tempinho) não é mais problema.
E muito prazeroso ver cada vez mais pessoas se ligando nesse perfil sonoro, só tenho que agradecer.
Faço somente a minha parte. GOSTO DE SOM...
No tempo do ORKUT, plantei um roçado incrível de som naquele site e fiz grandes amizades que se tornaram bem reais...Meu perfil era muito louco, as comunidades de som...Muito som rolou naquele site.
Quando todos migraram para o Facebook fiz o mesmo em 2009, e esse roçado cresce todo dia...
Ou seja...sempre foi intencional perpetuar o meu mundo sonoro pela onda da internet... E com conhecimento de causa ando agregando sempre.



Obrigado, prezados e prezadas..




sábado, 23 de abril de 2016

ENTREVISTANDO A MIM MESMO..

Um grande revolucionário, Jesus Cristo.
Um cara revolucionário, Big Boy, 
Um músico revolucionário...caramba!!...complicado...cito Hendrix, Coltrane, Miles, Hermeto.
Uma época incrível...toda a década de 70 em toda a sua seara.
Personalidade fundamental...Meus Pais.
Livro...outra complicada...todos que li.
Amigos...é coisa pra se guardar, senão querem, paciência.
Mulher exemplar: Minha mãe claro.
Cara du Karaio, Meu pai.
Duas figuraças: Meus gatos.
Melhor som...todos que escuto na Toca da Lapa.
Melhor Filme: Sem Destino, simples e direto ao assunto.
Melhor temporada de vida...Meus nove anos ao lado do Hermeto Pascoal e Grupo.
Situação que nunca viveu e nem gostaria: Ser Pai e colocar filho no Mundo, não nasci pra isso.
Realização: Hummm...escrevi um livro e vou mandar ver em outros.
Melhor indumentária. Jeans e camiseta.
O que não pode deixar na Toca da Lapa: minha bolsa de couro, não saio para lugar nenhum sem ela.
Uma vantagem dos "tempus mudernos"- A INTERNET.
O que não compra mais: CD, DVD(baixo tudo que encontro). E faz muito tempo...duas décadas ou mais.
Uma invenção bacana...O smartphone.
Uma coisa chata...são os chatos, os pedantes, os arrogantes, OS QUE NÃO DIZEM NADA COM PORRA NENHUMA.
O que vale viver: Ser autentico.
O que não vale: Ser uma pessoa comum.
Frase: Cidadão Universal de Passagem pelo Planeta Terra aguardando a hora de embarcar numa nave mãe e sair do Planeta.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

O ROCK PROGRESSIVO E EU...

Primeiro vieram grupos como Yes, Pink Floyd, Genesis...minha mente pedia mais...ELP vinha com uma nova possibilidade estética na fusão rock+sintetizadores+música erudita...King Crimson som progressista altamente visceral e coletivamente louco...
Enfim, os irmãos Shulman(Phil e Derek), apontavam novos horizontes, rock, polifonia, contraponto, multi instrumentistas se revezando no palco e um som que fazia a diferença nos anos 70 do Rock progressivo, com a criação coletiva do grupo Gentle Giant onde todos os elementos supracitados faziam-se presente no chamado som progressivo ou progressista, uma movimentação constante dos músicos no palco revezando-se em vários instrumentos: Violoncello, xilofone, violino, trompete...

o rock progressivo de fato colocou a rapaziada pra pensar, apaziguou a dança, o som ficou extenso e intenso, a mudança de clima entre uma composição e outra merecia uma atenção maior do ouvinte. 
E quem seguiu essa corrente progressista fez a diferença naquela época.
Tinha tanta coisa acontecendo que não dava tempo de pensar em mesmice sonora, a cada hora vinha um "maluco" com uma novidade.
Tenho orgulho de ter sido um deles, vivia com dor nos braços de tanto carregar disco, rádio FM ligado na Eldo Pop...Era todo dia, o dia inteiro e durante muito anos...


Quando enveredei pela entranha sonora do Big Boy Rides Again pela onda da ELDO POP percebi que o som ia além do PF, GENESIS, YES E ELP...
Passei um tempo longe desses medalhões e, como sempre fui um cara inquieto e agitado internamente, essa corrente oposta me fascinou e fui descobrindo bandas e mais bandas...Tinha um caderno que anotava: nome da banda, origem, formação e discografia. Em 79 já tinha mais de 20 cadernos lotados com essas informações.
Passei boa parte da minha adolescência sonora catalogando bandas(fiquei fera) e passei a cobrar por esse serviço e a graninha entrava.

Que fique claro a importância do movimento KrautRock alemão...brotou foi banda da Alemanha. Além do movimento inglês mainstream e a corrente do "Canterbury Sound".
Não levando em conta os medalhões Yes, Genesis, Pink Floyd e ELP(esses todo mundo ouviu) e correndo por fora, King Crimson. (continua)

Parte 2: EM 19/06/2016

 Uma outra particularidade da turma que veio do Rock Progressivo veio do seu  letramento, boa parte oriunda de Escola de Arte e que se opunha ao padrão vigente.
O rock progressivo sem dúvida colocou o ROCK pra pensar, sossegou o público(a dança foi praticamente abolida), levando a uma imersão na percepção do som, da forma, da estrutura, e da improvisação longa. O som passou a ter mais de 10' e sem dúvida abriu um respiradouro dentro da mente.
Ou seja, ela intelectualizou o rock e quem o seguiu.
Moral da Saga Progressista
Nenhuma música consegue ser boa com 3'43''. Não dá tempo de contar absolutamente nada.Para isso, existe Wesley Safadão entre outras pragas musicais que de som não tem nada.(Continua)

quarta-feira, 6 de abril de 2016

MITCH MITCHELL E KEITH MOON...Dois alicerces a serviço do rock

Esse é um artigo que vou tentar contar aos poucos sobre dois baluartes da bateria, Keith Moon e Mitch Mitchell sob o meu ponto de vista.(Em fase de elaboração)



 Mitch Mitchell com forte formação no jazz foi o suporte perfeito para os voos de Jimi Hendrix.

Empregava a técnica "traditional grip" de pegar a baqueta e tocava solto o tempo e bem fora dos padrões da época. Músico dotado que  tinha muita energia ao tocar e por vezes empregava o bumbo duplo, um músico muito atento no seu instrumento, ouvia tudo que Hendrix tocava e ia incendiando atrás, costurando frases de batera com a guitarra criativa de Hendrix.

Ele tinha uma noção incrível do que estava acontecendo e mesmo não sabendo o que ia acontecer por conta da imprevisibilidade de Hendrix fazia o concerto levantar voo e tocando sempre de uma maneira diferente.

Hendrix, numa entrevista para a revista Melody Maker, em julho de 1968, afirmou: "Mitch está se tornando um monstro na bateria. [...] Ele é o cara que eu me preocupo em perder. Ele está ficando tão forte atrás de mim que me assusta!".

Fato esse com o fim da Band of Gypsies, composto por Billy Cox e Buddy Miles, Hendrix tratou de reagrupar o trio com Mitch Mitchell de volta as baquetas. Hoje o Jimi Hendrix Experience é ponte de referência sonora aos estudiosos e agora soa completo no Cosmo. Creio que nesse época, dois bateras ditavam a regra de tocar solto o tempo todo: Keith Moon e Mitch Mitchell. Se Keith Moon tocava insanamente solto e por muitas vezes pela  deficiência gerada por Peter Townshend, principalmente ao vivo, Mitch Mitchell tocava totalmente solto e focado por conta da mente criativa de Hendrix e pelo voo proporcionado por ele, o que possibilitava dar o suporte e parecer um solo ao mesmo tempo, tamanha a liberdade que ele tinha dentro do trio.(Continua)








Saiu um causo agora...

Saiu um causo...agora...
Entrei no busão 07:30 da manhã...e de repente do meu lado senta um cara cabeludo, magro, bigodudo, narigudo, inquieto e querendo fumar e de repente ele disse>
Você é o mauro, o maurão
Na hora reconheci...Era Frank Zappa. Dei um pulo de susto,
E disse: Hey Zappa isso é hora de você descer do espaço que me matar antes da hora, porra???
Calmaaaaaaaaaaaaa, maurão,. ..soube que tu escreveu um livro e tem textos sobre mim...Zappa é tem mesmo, ando feliz da vida com esse primeiro projetinho literário...
Hummmmmm.. disse ele...E ai?? vai me dar um??? porra zappa, ando sem grana, sabe como é...crise, lava-jato, dólar alto...Entendo...me dá um desconto?? claro, leve por 20 reais...ou melhor $ 20...ok... fechado...e cadê a dedicatória??

Claro, Zappa, lá vai..
Para o maior criador de som, o cara que esculpiu verdadeiras esculturas sônicas na sua Gibson SG Standard custom red.
O melhor som, a síntese de tudo...
De mauro Wermelinger para Frank Zappa e do nada ele sumiu com o livro e esqueceu de me pagar, está tudo certo...Afinal de contas, é o Zappa. ele pode.

Em Jacarepaguá...onde tudo começou...


Um década inteira explodindo som e arte em geral de tudo quanto é canto do Planeta.Isso explica tanta gente que vieram bem depois e jamais dormiram num "sleeping bag e nem sequer sonhou" correr atrás dos dez anos que se seguiu a prolífera década de 70.
Meu papel nessa hora? é informar, compartilhar, disseminar do meu jeito.
Creio que não deixei passar quase nada...uau!! que década intensa...
E naquele quartinho 2x2 na Rua Pinto Teles, 387, bloco A apt 402 e trocando ideia com gente bacana como Lourenço Andre Travascio Dinho Sapo Silva Jose Luiz Napoliao Marcos Aurelio Ferreira Trindade TrindadeJoão de OliveiraSandra Kozlowsky Fatima Travascio lendo e ouvindo de tudo que a história tem sido contada em tempo de internet.
Sinceramente nunca pensei que seria inventada a tal da internet...
Youtube e afins...
Agradecido por conhecer caras como Sir Tim Bernes-Lee, John Perry Barlow Stewart Brand e todo o Vale do Silício em São Francisco, Jobs, Gates....O pessoal da SUNN ELETRONICS, CISCO, 
Vocês são demais...

Correndo atrás do som 2


Pensando bem...que sorte ter podido ouvir e tomar contato com tanto disco bom, Caro Jose Luiz Napoliao, acabei por decorar ficha técnica de vinil...Sabia tudo de qualquer banda, ano de gravação, quem tocou com quem, curiosidade e isso sem a internet, google ou youtube, será que ainda lembro disso tudo?? E sem perder o foco nos estudos convencionais...E nem podia naquela época...
Alguma coisa creio que sim...

Quando descobri o jazz em 78...ai pirei de vez...Parei dentro do Festival de Jazz de Sampa...
Vi John Mclaughlin, Chick Corea, Larry Coryell e Catherine, Grupo Um do mestre Zé Eduardo Nazario Hermeto e sua incrível Jam e dei um tempo enorme de rock e afins...Logo vieram Coltrane, Miles...pensei...caramba onde esse som vai me levar, tinha 18 anos...E seis anos depois...o inacreditável aconteceu...cai dentro da Usina sonora e criativa do Hermeto Pascoal e Grupo...(1984)

Hermeto realmente abriu um respiradouro sonoro que nunca poderia ter imaginado que pudesse existir.
Tamanha profusão de som que ecoava naquele longínquo Bairro Jabour de número 333(cabalístico) 
Ali no momento era o som, os caras estavam presentes, criando uma linguagem completamente nova em cima da estrutura oriunda da mente do Hermeto.
Malta, Itiberê. Jovino, Pernambuco, Márcio e posteriormente Fábio, criavam todos os dias.


Era Ensaio-concerto de segunda a sexta, de 14 as 20:00...Pensei de novo...Por gostar tanto de som tinha uma banda inteira ali na minha frente e quebrando tudo..
Virei um sombra atrás do Hermeto...O papo rolava era muito assunto...

Ficar perto do som me fez ficar longe da efemeridade, do excesso, da subcultura e de tudo que não presta...







domingo, 3 de abril de 2016

É um novo projeto vai tomando forma...


Jeff Beck...Da grande santíssima da guitarra inglesa do rock formada por Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page todos escolados na Swinging London e com estágio na Universidade The Yardbirds fizeram história cada um do seu jeito.

Beck sempre foi inovador com muitos projetos e quase nada de altos e baixos, sempre na crista.
Eric Clapton resolveu ficar muito rico e ficou, gravando um disco mais sofrível do que outro...
Jimmy Page foi pilotar o Zeppelin de Chumbo e criou a estética sonora Zeppelista...E o resto é história...isso vai ser contando no meu próximo projeto....textos curtos e pontuais tecendo a história do som que acredito e do meu jeito...Parece até que estive presente...kkk


Em dado momento o jazz terá o seu lugar nesse projetinho e contarei a saga de um vizinho aqui na Lapa, seu nome John Coltrane, grande parceiro pelas andanças sonoras por esse bairro tão boêmio...

O MELHOR MESMO É CORRER ATRÁS DO SOM...


Corre atrás de som o tempo você não vê o entorno que sempre foi um tanto insosso no meu entender...

Até os anos 80 a situação sonora e cultural era bem bacana...Com a mudança para número ímpar dos anos 90, senti um derrocada cultural avançando por essa seara...
Em uma década os anos 90 deixaram marcas profundas bestializando a cultura e o som de qualidade...E meio essa tempestade de chuva ácida correndo a verdadeira cultura os anos com três zeros aproximava-se...2000 e uma nova derrocada instaurava-se e o som bestial adquiria robustez , a subcultura massacrava a verdadeira arte dos genuínos artistas, um saara de efemeridade brotava de tudo quanto seara...
Uma década inteira à serviço da subcultura e muita gente achando tudo muito normal..
Agora estamos na segunda fase em prol de total bestialização, entre o começo de 2010 até o presente momento...Seis anos em prol do efêmero...E vem mais por aí...
Na atual conjuntura do País, a cultura é enterrada, agoniza e nada é feito(continua)...

sábado, 2 de abril de 2016

PÉROLA KING CRIMSONEANA.

Em toda sua linha discográfica a escuderia King Crimson, sempre foi permeada de grandes discos. Muito embora parecesse soar incompreensivo para ouvido acostumado com uma certa linearidade proposta pelo Pink Floyd, Yes e Genesis que disputavam o mercado do rock progressista.

Fripp avesso a isso tudo, seguia cada mais pela linha experimental...

E hoje o foco é King Crimson.


Fato...O YES perdeu sua força com a saída de Bill Bruford...que declarou que não tinha mais o que fazer no Yes com o convite para integrar o Rei Escarlate do mestre KING FRIPP? ROBERT CRIMSON?ou KING CRIMSON?



Segundo fonte, Bruford declarou que achava que executava jazz numa banda de rock, e se incomodou com o fato de Jon Anderson e Chris Squire estavam trocando os músicos por músicos mais competentes(o que de fato me estranha). Bruford já havia sido convidado para integrar a banda de Robert Fripp. Segundo, a mesma fonte, no ano passado(2015), se aposentou e tem ministrado aulas em uma Universidade americana ensinando aos percussionistas.



Na escuderia Crimsoneana em sua formação sempre foi cercada de grandes músicos: David Cross, Jamie Muir, John Wetton, Greg Lake,Bill Bruford, e tal...tal...tal...

Entre sua particularidade, a experimentalidade guitarrística dentro da mente inquieta de Robert Fripp e a semelhança de timbre e pelo instrumento em si, entre Wetton e Lake.



De fato a entrada de Bill Bruford no King Crimson, colocou a usina de Robert Fripp no mais alto patamar da experimentação progressiva.
O quarteto formado por Adrian Belew, Tony Levin, Bruford e Fripp foram além da linha proposta pelo rock progressivo.
Fripp, experimentalista por natureza e totalmente introspectivo, entrou numa onda hermética e criou uma linguagem onde a quebradeira sonora deu a tônica necessária.

A fase do "Discipline"é o ápice da formação do Crimson como quarteto.E inaugura o seu formato com duas guitarras por conta da experimentalidade de Adrian Belew.