quinta-feira, 26 de maio de 2016

UM MODO DE SER...OU FILOSOFIA AQUARIANA.

De uma coisa me orgulho...A Toca da Lapa é um paraíso de cultura, contracultura, arte, cinema, som, livros e afins nesse universo cultural que vivo desde de muito cedo.

Aqui a mesmidade, a subculturalidade e a efemeridade não tem espaço nesse lugar.

Meu maior tesouro...minha cultura e o meu acervo. Qualquer pessoa aqui é bem vinda.


Sou um cara simples...de modo simples...de vida simples...Contudo, uma coisa não abro mão...da minha cultura e camaradagem..Nada me tira do trilho...absolutamente nada.


o homem não precisa de muito para viver.Em relação ao SISTEMA VIGENTE, só pago o estritamente necessário a ele.

Nada a mais...

Não tenho tv por assinatura, não tenho carro, não tenho netflix, não consumo além do necessário, não abro mão da cultura absorvida.
Resido no que é meu por mérito e perseverança e vivo em paz comigo mesmo.
Sem excesso, vou devagar e sempre, sem pressa e nem pausa. Apenas sigo a minha estrada.
Permanecer longe do excesso, do modismo, do consumismo sem limites foi a maneira que encontrei e, criei um estilo de consumir sem ser consumista. Pela arte fiquei longe de tudo que não presta para o meu bem-estar material e espiritual, livros, discos, cinema, teatro, museu, exposição permeou o meu crescimento como pessoa e trabalhei duro como continuo para manter tudo isso na linha...minha estrada é reta.




E ainda prezo por essa adição celestial: Paz+amor+arte+cultura+espiritualidade+fraternidade+ camaradagem+autenticidade= vida plena universal.

Meu nome é Mauro Wermelinger, um cidadão universal de passagem no Planeta Terra, também atendo pelo codinome Autentico.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

BRASIL, UM PAÍS SEM NEXO...GRUPO UM EM 1980

O Brasil e a classe política vivem num mundo sem nexo, uma corrupção sem nexo, um total ingovernabilidade sem nexo, uma inflação sem nexo, hospitais sem nexo...economia doente e sem nexo, o poder de comprar ficando sem nexo, as escolas numa total falta de nexo, uma ex-presidente derrotada pela falta de nexo..um vice-louco para ser Presidente e se prepara para um governo afundado no mundo sem nexo...Tudo que vem de Brasília vive uma linha sem nexo...E NÓS?? VAMOS VIVER ATÉ QUANDO NESSE MUNDO SEM NEXO??
O Grupo Um, do Zé Eduardo Nazario já profetizava em som a PORTA DO SEM NEXO PARA UM PAÍS QUE VEM CAMINHANDO SEM NEXO FAZ TEMPO

DEPOIMENTOS SONOROS DE PESSOAS QUE GOSTAM DE SOM SOBRE O LIVRO DE UM CARA QUE GOSTA DE SOM

As redes sociais hoje em dia nos colocam em contato direto com pessoas de todos os tipos. Existem as que prezam pela futilidade repetindo noticias e posts que não trazem benefício algum (a grande maioria) E existe uma parcela mínima de pessoas que fazem valer a pena. Mauro Wermelinger é um exemplo de quem sabe usar rede social exclusivamente para nosso benefício e a nossa sorte. Disseminando cultura sonora com riqueza de conteúdo e quase que diariamente. Nós, músicos principalmente temos muito a agradecer! Vida longa á esse cara que faz acontecer! Parabéns Mauro!"
(Adriano Campagnani, expoente do baixo moderno de Belo Horizonte)


Acompanho com olhar de musico a viagem desse colecionador de bons momentos de sons feitos na real pressão... Quando conheci era o coroinha da sonzeira reinante num tempo em que a fervura do reboliço unia mentes em laboratório de artesãos do Jabour... Hoje Bispo do Catete reza cartilhas de Zappa e Jaco ao Campeão Hermeto Pascoal... Quebre tudo maninho Mauro... Salve os sons!!!
(Arismar do Espírito Santo, músico, compositor e polimultiinstrumentista)


Mauro apareceu um dia na casa do Campeão... Aniversário do Hermeto, casa cheia e o som rolando como sempre, a feijoada temperada com muitos timbres. A figura magra e com muito cabelo e barba me lembrava um personagem do Henfil. Mauro voltou noutro dia de ensaio e de novo, muitas vezes, sempre interessado nos arranjos, e comentando sobre outros músicos, fazendo comparações. O fato é que de freqüentador da casa ele virou um assistente muito útil e um amigo querido do grupo. Muitos anos se passaram e como tudo evolui, aí está ele, escrevendo um livro sobre suas vivências. Desejo sucesso pra essa figura, que traz na boa música o mote de sua vida.
(Carlos Malta, músico de todos os saxes e todas as flautas)



Mauro é um profundo conhecedor, entendedor, perito e educador.
Da melhor musica produzida no século XX.
Mauro é um oásis.

(Dany Roland é produtor musical, músico, diretor de cinema e ator).


Grande companheiro na loucura dos grandes sons, na loucura dos grandes músicos e nas sãs melodias de suas obras!
Forte abraço meu amigo!
(Eduardo Kusdra, músico e produtor)


Conheci Mauro Wermelinger por volta de 1983, no extinto Jornal do Rock, que ficava na Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro. Mauro sentado em sua mesa, desfilando seus conhecimentos e eu de bicão na parada. Logo vi que não era a minha e Mauro seguiu sua viagem. Só voltamos a nos reencontrar décadas depois... Ele cada vez mais inteirado nesse mundo das letras e cheio de histórias, que agora terei a chance de conhecer e algumas de reviver.
(Fernando Medeiros - músico, guitarrista e compositor).





Mauro Wermelinger é testemunha auricular da história musical. Bicho que não sai da sua toca na Lapa, possui, no entanto, antenas que captam o que acontece no mundo do som desde os anos 70. Seus causos, aqui relatados, vão trazer bons momentos a quem os ler. Bom proveito! (Jovino Santos Neto, pianista, compositor e arranjador)


Esse livro é, certamente, a concretização de uma paixão sonora em estado puro e constante - muito além do comum, é bom ressaltar! - em conjunção com uma incansável investigação e busca de dados fidedignos sobre tudo e todos que a motiva. Enfim, é o novo armamento do Professor Mauro “Quixote” Wermelinger, em sua luta permanente pela divulgação dos bons sons e pela melhoria da qualidade sonora do planeta!

Leonora T. Meirelles, musicista e educadora musical de Belo Horizonte.

"Para falar de som, não adianta alguém apenas ler, estudar ou pesquisar alguma coisa. Para compreender realmente como as coisas aconteceram, as causas, conseqüências e desdobramentos, em toda sua amplitude, a melhor forma é ter vivenciado a música, por imersão. Passar pela experiência integral, em primeira mão. Quanto a isso, é difícil imaginar pessoa mais indicada que o Mauro!"
(Marcelo Spindola Bacha)


Como é bom saber que a música de qualidade nunca vai cair no esquecimento e será eternizada, pois existem seres pensantes e ouvintes no planeta Terra. Um deles é o Mauro Wermelinger, que não só conhece e divulga os bons trabalhos, mas também contesta de maneira veemente os que ficam apenas na zona de conforto produzindo o óbvio. Embora muitos possam se sentir ofendidos, é esse os tipos de crítica que deveria servir para uma reflexão aos que a recebem. Parabéns pelo livro e continue com esse bom trabalho!
(Zé Eduardo Nazário, baterista e percussionista, fundador do GRUPO UM)








Mauro Wermelinger é uma daquelas pessoas apaixonadas pelo que faz. Dedicou sua vida à pesquisa e documentação do que chama de som (música de qualidade, segundo seu conceito).
É um ícone vivo do movimento hippie e especialista em tudo que se refere aos anos 70.
Com certeza a leitura desse livro remeterá a uma viagem no tempo com sabores e cores de uma época que foi cheia de energia, paz e amor.
Maria Aparecida Pinto
Bacharel em Violão pela Faculdade de Artes Paulista e Analista de Planejamento e Orçamento de Finanças Públicas da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.



É um ser humano com um potencial musical muito elevado e adora música e adora os músicos e respeita a boa música e respeita os bons músicos. Para mim você é um diretor de cinema musical com grande conhecimento da música instrumental brasileira e respeitado pelos músicos e um cara que se respeita. Pra mim você é top.
Mauro como educador musical, gosta de música boa, de bons músicos e tem a maior competência para realizar esse trabalho literário em prol da música e dos músicos. Para mim você é um músico que transforma o som que ouve em textos criativos.
(Paulinho Trompete, um genuíno músico brasileiro)



Mauro Wermelinger se transformou, em pouco tempo de convivência virtual, numa forte e importante referência para mim em termos de desvendar o que acontece pelos meandros do som que gostamos.
Ele reapresenta clássicos do passado com seu discernimento da atemporalidade e da relevância dessas coisas no contexto atual, como também revela nomes novos e talentos surpreendentes nos momentos em que penso isso não ser mais possível.
Este livro vem em boa hora!
(Patricia Maês musicista, escritora e letrista da boa MPB)







Mauro é uma daquelas figuras genuínas. Conhecemos-nos através da rede social, e logo a paixão pela música nos levou a um convívio estreito. Em muitas ocasiões, falava ao Mauro: professor, como eu o chamo carinhosamente, você deve escrever um livro. E aí está!
Obrigada por nos presentear com seu livro. Parabéns!
(Luciana Regadas de Castro, produtora cultural, idealizadora do Chamber Jazz Festival)


Conheci o Mauro através de suas postagens desde os tempos do Orkut. Hoje em dia no Facebook sempre de muito bom gosto. Seu profundo conhecimento do cenário musical dos anos sessenta e setenta e sua visão critica muito bem embasada o faz um dos grandes porta vozes da nossa época. Vida longa meu bom! Sucesso sempre.
(Pedro Augusto Baldanza, o Pedrão Baldanza, o eterno Som Nosso de Cada Dia)

MEU MUITO OBRIGADO...TUDO ISSO É INSPIRADO EM VOCÊS.









A PRIMEIRA RESENHA DO LIVRO POR DAVID MACHADO.

Um livro que tem início com uma citação de Carlos Malta de todas as flautas e saxes, não é um livro, é uma missa solene com diversas homilias.
Sem contar os depoimentos de Zé Eduardo Nazário do Grupo Um,Marcelo Spindola Bacha, amigo de conversas numa certa galeria Santa Eulália no bairro do Flamengo, Jovino Santos Neto, muito mais que um músico e Dany Roland artista de várias vertentes, entre outros comentários.
Memórias de um cara que gosta de Som possui uma alma imortal, o pesquisador e PhD em qualidade sonora, Mauro Wermelinger.
A missa solene que me refiro reside na seriedade com que o autor trata a música, ou melhor, o som que desde sua infância é alvo de pesquisas e análises críticas. Não é para qualquer um, tem que ser iluminado por acordes e linhas musicais que poucos entendem, só as mentes sensíveis na verdade ouvem o som. Quem bebeu literalmente na fonte de Hermeto é um missionário.
A proposta de" levar o leitor para dentro do foco, do palco e do som, como se ele lá estivesse naquele momento" é facilmente atingida com uma linguagem técnica quando necessária , sem deixar de ser acessível.
Tenho porém a petulância de afirmar que o leitor não é transportado somente para o universo sonoro. Mauro Wermelinger vai muito além deste olhar. Suas homilias discorrem por cinema, contracultura, sentimentos íntimos, literatura, memórias diversas misturadas a ficção que tenho certeza que vai convencer muitos incautos leitores. Deliciosos encontros na livraria Cultura, Lapa e itinerários de ônibus com Tom Jobim, Charles Bukowski, Frank Zappa, John Coltrane, Thelonius Monk, Jim Morrison, Elizeth Cardoso, Cartola, Janis Joplin e outros pontuam o livro com maestria sem abdicar da informação.
Sua bula medicamentosa de jazzilina é muito mais que uma brincadeira, representa a cura para ouvidos saturados.
Particularmente fui transportado para a rua do Lavradio onde tantos harinamas participei. Voltei a ter cabelos e nas companhias de Isac e Fernando, apreciávamos o trio perfeito formado pelas agulhas Shure, amplificadores Technics e caixas Lando. Também retornei subitamente a uns concertos que assisti e sequer imaginava que a usina de conhecimentos estava lá. Certamente nos cruzamos antes de visitar e conhecer pessoalmente Mauro em 2014 na Toca da Lapa.
Mesmo não citado, vi meu pai, co - autor de vários projetos idealizados na Funarte, como Circo Voador e som nos teatros João Caetano, Delfin, Carlos Gomes e a própria Sala Funarte, por exemplo.
Fui a Búzios visitar meu amigo Luís Antônio pela simples presença de seu "pai" , Radamés Gnattalli. Lembrei-me de minha vizinha Nara Leão ao ler as palavras mágicas, Bossa Nova. Um outro retorno, desta vez aos tempos de TV Educativa com o mestre Tárik de Souza com quem trabalhei nos Programas Caderno Dois e Panorama Cultural.
Por último, já li bastante sobre o advento e consequências da internet, mas nada se compara a visão de Wermelinger no que diz respeito ao nivelamento das informações proporcionado por redes sociais e o www.
Uma última ousadia ou petulância de minha parte, diz o autor que a internet é a libertação das informações e onde os índios superam o poder dos caciques. Certo, mas no olho do furacão, permanece a visão de um cacique que não foi tirado de seu posto, o ativista contracultural e perito em diversas áreas, Mauro Wermelinger.
Parabenizo a Editora Multifoco pela iniciativa, assim como a também editora Márcia Vilas Boas por acreditar na proposta de disseminar a cultura em tempos tão difíceis, em que as artes caem na mesmice ou pior, despenca na deterioração.
É isso ai, ainda vou aprender muito com o som das letras desse livro e que venham mais!
David Machado, jornalista. Registro profissional 17423 livro 97 fls73 Proc 23194/89.

AGRADECENDO PELAS PESSOAS E PELO LIVRO...

Pegando o gancho do criador da leis da biblioteconomia, o mestre indiano no assunto. Shiyali Ramamritam Ranganathan.
Shiyali Ramamritam as criou e que vigoram até os dias atuais. Ranganathan foi um professor de matemática indiano interessado em biblioteconomia que cursou na Inglaterra. Foi autor do livro "The Five Laws of Library Science" (1931), formado na Inglaterra, aborda pontos importantíssimos da Biblioteconomia moderna com suas cinco Leis. Vou direto na segunda e terceira lei.
Todo leitor tem seu livro e Todo livro tem seu leitor -.
Fico extremamente contente que esse livro tem indo para pessoas certas como: Cristina Viduani Paulinho Trompete Ariane Petri Juliana Carina Moraes Marcos Junior Luís Medina, Claudio Cunha Real Unico pessoas que conheço muito bem, entre outras.

O livro é como um filho...uma semente de algum tipo de conhecimento, uma porta aberta para uma percepção diferente por quem escreve e para quem lê.
De fato, sempre escrevi sobre som...Jornal de bairro, fanzine, jornal independente desde muito cedo...Quando ganhei a máquina Olivetti Lettera 22(com 15 anos), já sentia que essa era minha onda maior 
Com a internet precisamente com os fóruns de som, música e tecnologia, a chegada das redes sociais como Orkut e Facebook senti vontade de voltar a escrever sobre som...Com a criação do blog "Música Instrumental Universal" disse a mim mesmo...vou mandar brasa...Escrevo quase todo dia, tenho muito material pronto sobre diversos assuntos sonoros. Minha missão é essa escrever e conversar sobre som para quem gosta de som e compactua com a minha filosofia.

Um segundo projeto praticamente concluído: Artigos Sonoros dos anos 70: Uma década prolífera de som e de músicos.
Um terceiro mais sério em curso. "YOUTUBE- Como ferramenta da re
cuperação e disseminação da informação audiovisual no processo biblioteconômico"
E com isso, vou escrevendo...
Em relação a esse meu primeiro livro...É o seguinte, bicho! Tento sempre transpor tudo que o som e os músicos produzem em texto...tento escrever como se estivesse improvisando, sempre no risco, sempre sem chão, apenas a ideia surge...passa pelos braços...os dedos se movem...E O TEXTO NASCE.
Sou grato pela facilidade de escrever o que me interessa e até o que não me diz nada.

Digo que não vou parar...minha mente anda muito fértil.
Obrigado, David José Ribeiro Machado pelo texto, pela aquisição do livro e fica ai um trabalho desse cara autêntico, camarada, sincero até demais que simplesmente é apenas um cara que realmente gosta de som...Muitos da minha geração simplesmente se adequaram ao estabelecido seguiram o curso normal da história do homem: Aquele papo...o cara cresce, alopra, estuda, trabalha, casa, tem filho e pronto quando ele olha está gordo, bermudão e sandália Rider no Pé...e longe do som como muitas vezes é o que acontece...kkkk.
Sempre soube que isso não foi feito pra mim...Nunca foi a minha...A minha é o mundo que criei...é o mundo que vivo, é nesse mundo que um dia vou deixar esse mundo.
Vou para o SOM DAS ESFERAS

valeu!!
Shalom!!

Mauro Wermelinger, um cara que gosta de som.

domingo, 15 de maio de 2016

O ATO DE ESCREVER SOBRE SOM...E lá vem outro projeto literário

Não me atenho a escrever sobre biografia de músico, meu foco é escrever sobre o som que cada um produz. Entro de alguma forma no contexto histórico e adentro sua proposta sonora.

Tudo sob minha ótica de anos e anos de pesquisa e audição plena. 
Com o meu ecletismo sonoro caminho por uma seara muito particular da maneira de ver, ouvir e sentir o som.
Na realidade tento transformar em texto o som que cada músico produz não importando a vertente sonora: Rock, blues, Instrumental Brasileiro, Jazz. Progressivo, Avant garde...e tal...tal...tal...
E com isso, ando na produção do meu segundo projeto literário: Artigos Sonoros dos anos 70: A prolífera década criativa de som e de músicos.