domingo, 26 de novembro de 2017

Enfim, cansei...


Com a entrada dos anos 90 no Rio de Janeiro, inicia sua derrocada cultural.(venho comentando sobre isso, sistematicamente). Nada chega por aqui de grupo internacional ao bom instrumental.

SP como sempre acolhendo todas as vertentes culturais.


E reforço sou carioca de nascimento e vivencia e paulista quando se trata de cultura.

E tempo até para levar altos papos SP ainda manda meus caros(as). Claro que em meio a esse marasmo todo tem aquilo que chamo de exceção.


O que estragou o Rio de Janeiro foi o excesso da música comercial sufocando outras vertentes, um público quase em sua totalidade surdo funcional e mal educado.

Com isso, os lugares onde o som rolava foram fechando e colocando em curso o marasmo e a imbecilidade em alta a partir dos anos 90.

E mesmo com o advento da internet, torrent e mais o Youtube, a situação que era pra mudar ainda não surtiu o efeito esperado.
Enfim, essa nova geração criada a partir dos anos 90 não conhece quase nada, cansei. Para mim já deu, o blog e o perfil continua sua estrada, cuidando dos projetos, alunos, clientes, amigos e irmãos de som



o com o 
, a situação que era pra mudar ainda não surtiu o efeito esperado.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O blog abre o espaço para a 'Nova' Corrida Maluca-Edição Revista e Ampliada.

Novo remake da Corrida Maluca dos Presidenciáveis e Políticos terá Aécio Neves no papel do Dick Vigarista no carro 00- A máquina do mal.
Gleisi Hoffmann como a Penélope Charmosa no carro 05
Luciano Huck como Peter Perfeito pilotando o carro 09

Henrique Meirelles, no papel do Professor Áereo, carro 03

Lula e Marina Silva, os irmãos Rocha. carro 01
Jair Bolsonaro como o Barão Vermelho. carro 04
O Carro Tanque, um híbrido de Jeep e um Tanque de Guerra Com Geraldo Alckmin no lugar do Soldado Meekley e Renan Calheiros dando as ordens como o Sargento Bombarda no carro 06

A dupla sinistra no Coupê-Mal Assombrado Temer e Rodrigo Maia vem no carro 02
O Carro-à-Prova de Balas conduzido pela Quadrilha de Morte representando o povo brasileiro por sua resistência. Carro 07
No carro-tronco, um veículo de madeira com rodas de serra pilotado por Rufus Lenhador representado por Ciro Gomes e o Paulinho da Força no lugar do castor Dentes-de-serra.
Carro 10

A Carroça a Vapor era conduzida pelo agricultor Tio Tomás e pelo covarde urso Chorão aqui no Brasil Sérgio Cabral que está preso e Pezão, aquele governador que defeca na entrada e na saída do atual ingovernável Governo segue no Carro 08.
E no papel do cachorro debochado do Dick Vigarista Mutley, Rodrigo Janot.
É a nova Corrida Maluca.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Um músico chamado John Mclaughlin.


Há muito o inglês nascido na cidade de Doncaster na pequena Aldeia de Yorkshire, Inglaterra deixou de ser o homem que foi descoberto por Miles Davis, participou de toda a ascensão do Jazz Fusion tocando com outros baluartes da cena como Armando Anthony Corea, Josef Zawinull, Wayne Shorter, Herbie Hancock entre outros e creio piamente que isso todo mundo sabe.
É sabido também que foi o criador da Orquestra Mahavishnu, gerando o conceito de super banda do jazz fusion, foi o primeiro violonista a flertar com a música indiana criando o Shakti um quarteto acústico com músicos indianos que simplesmente tecia um mosaico de escala indiana sobre o conceito da improvisação do jazz.


O que tento escrever nesse pequeno texto que o homem John Mclaughlin há muito deixou esse rótulo do guitarrista mais veloz do cenário fusionista, do músico que promoveu o primeiro encontro dos espíritos no elemento acústico do violão com Larry Coryell, Paco de Lucia, Al Dimeola, tocou por essa Terra chamada Brasil em 78,79.80,90,92, senão me falhe essa memória cheia de som,.
 John Mclaughlin aos 75 nunca precisou provar nada, ele simplesmente virou a música plena de um homem cheio de convicção do seu propósito que apenas emprega um instrumento feito de madeira, tecnologia e seis cordas para se comunicar com o mundo através do seu som e da sua música.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O contrabaixo eletroacústico cantante de Eberhard Weber


A concepção estética da Grupo Colours sob a direção do alemão Eberhard Weber expõe seu lirismo em toda a sua discografia na gravadora ECM.

Desde do seu primeiro disco em 73, chamado "The Colours of Chloe", passeando nos campos amarelos(Yellow Fields), de 75 ou tocando na manhã seguinte(The Following Morning), de 76.

Weber, Eberhard quando em 79, seguiu com Fluid Rustle...

Seu pequeno movimento, já nos anos 80 dando a continuidade de sua obra.

Later That Evening de 1982, seguiu rumo mais tarde naquela noite de som com o seu quarteto Colours formado pelo Soft Machineano John Marshall na bateria, Rainer Brunninghaus piano e teclado e Charles Mariano no sax.
Chorus de 1984 gravado dois anos depois é uma obra prima do lado da composição desse alemão.
Weber em 88 lançou seu projeto audacioso com uma Orquestra tocando suas composições,"Pendulum" de 1993 é o seu disco solo com sequencer e overdubbing e sem a banda Colours.
No começo do século XXI é lançado "Endless Day" e culminando com Stages of a Long Journey de 2005 com o vibrafonista Gary Burton e Jan Garbarek.
E deixei propositalmente o disco de 77 Silent Feet com a clássica "Seriously Deep," um belo e lírico improviso de contrabaixo eletroacústico que abre esse disco para o final desse comentário Webernista.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

O ATO SOBERANO DE OUVIR UM SOM

Impressionante o que um pré e power separado e mais o volume independente por canal é capaz de fazer.
Você ouve coisas, sons aparecem do nada e mesmo que conheça o disco a sua percepção muda.
Sabe aquele som da caixa Leslie de alto falante rotativo? pois é, agora soa e olha que ainda tenho o meu véio Marantz que anda aposentado...
Pode ter certeza não tenho equipamento para ostentar, sou vidrado em som e curto dividir essa experiência.
Porque respeito o ato de parar, sentar e ouvir um som em equipamento de verdade.

Violão de aço vivo, batera no lugar, voz chegando com uma nitidez...e por aí vai...
Olha se antes não curtia sair muito da Toca da Lapa, imagina agora.
Sempre gostei de ficar entocado ouvindo som, desde que comecei a curtir um som ainda com os meus pais vivos.
Era sempre algo contemplativo, respeitoso, o silêncio, a escuta, seguida da leitura para um bom entendimento.
A troca de ideia, aquele papo-cabeça sobre som, música, equipamento, músico e concepção estética.
Preste a fazer 57 anos, isso por aqui não mudou quase nada.|
Não sinto esse 2017, sinto realmente que ainda estou anos anos 70, curtindo aquilo que sempre venerei.

OUVIR UM SOM, ESCUTAR UM SOM, CURTIR UM SOM.
Bom dia aos navegantes da WWW.
Seu editor-chefe Mauro Wermelinger.