domingo, 22 de fevereiro de 2015

O BLOG QUEBRANDO O PARADIGMA DE SI MESMO- SOBRE A TATUAGEM




Sobre a tatuagem...
A pessoa se tatuar é algo normal...o que tem existir é uma harmonia plena.
Sem o senso agressor visual. De toda a minha experiência de câmera e como admirador dessa arte, três pessoas somam algo "Além da imaginação" nesse quesito.

São figuras que decidiram uma viagem sem volta. Colocando seus corpos para se tatuarem quase e praticamente por completo, as três juntas formam um painel multicolorido vivo de formas, cores e desenhos. Muito além do lugar comum, são telas vivas de si mesma. Esbanjam autenticidade, astral elevadíssimo e são pessoas com extrema educação, muito acima da famosa frase(criação minha) MUITA POSE PARA POUCO PLAY no atual mundo da tatuagem.
As admiro: Kitia Sales Camilla D'Aiuto e Monique Peres que ao longo dessa estrada as conheci e são figuras ímpares, e cada uma tem uma saga de vida para contar o motivo que as levou por esse caminho.

ATESTO E DOU FÉ.
Mauro Wermelinger.
·Na ordem das fotos: Monique Peres, Kitia Sales e Camilla D'Aiuto.


·

Sobre quatro guitarristas...um breve texto.

Pela Escala evolutiva...Robert Fripp, John Mclaughlin, Allan Holdsworth e Bill Frisell é o lado insano da guitarra, são criadores de linhas melódicas únicas, expansores na harmonia(no caso do Frisell) E cada um na sua e sempre criando algo novo ou reciclando a si mesmo.
Robert Fripp, experimentalista na sua Gibson Les Paul Custom tecendo camadas sonoras e viajantes, ora melódicamente climático, ora agressivo e visceral.
John Mclauglin, técnica única, a digitação em forma do bater de asas de um beija-flor, praticamente picando as notas.
Allan Holdsworth, inquestionável na técnica da ligadura e sempre obtendo texturas estranhas no seu timbre.
Bill Frisell, outro que criou camada por camada de guitarra, aliou tradição da guitarra, adicionou o jazz contemporâneo, passou um tempo na Escola da ECM e vem criando melodias cíclicas fora do lugar comum e expandido a harmonia em seis cordas.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

MEU MUITO OBRIGADO, ETERNAMENTE AGRADECIDO


Esse blog foi criado num momento complicado da minha vida. Vinha de um período tenebroso entre 2008 e 2009. Fase que fiquei longe da internet e de computadores(por incrível que possa parecer), do nada ressuscitei meu orkut, veio o Facebook e resolvi criar esse blog em Maio de 2010. A cura veio através da escrita, de comentar sobre aquilo sempre amei- SOM, CULTURA, TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO.
Com o advento do Facebook, tornei-me o Mauro que sempre fui, os sentidos voltaram com força total. Aliei conhecimento, inteligência e disciplina para manter sempre a informação sonora fluindo.
Armei-me com três ferramentas básicas para driblar os ataques que poderia sofrer pela web: Ironia, sarcasmo e deboche dentro de doses homeopáticas e ao mesmo tempo agressiva quando necessária.
Foi com o advento do Facebook que fiz altas amizades que saíram do plano virtual para o um mundo mais real, caras como: Marcos Junior, Arthur Garrão, Adão Rodrigues, Mario Pinheiro, Ney Malezon Leme, Patricia Rebolo Medici, Ana Dytz, Leonora Meirelles, Dr José Carlos Luiz Martins, Dbie Polonesa(grande figura) Luciana Valentina Regadas de Castro, Patricia Actis, Maria Aparecida Pinto, Danielly Leite, Thais Gonçalves, Rodrigo Blasques,Letícia Calhau...são tantos(as) que fica praticamente impossível escrever ou lembrar de todos.
O reencontro com Claudio Cunha(amigo dos bons tempos) e ao irmão do exterior Manny Flores Jr.
Hoje esse blog passa dos 17 mil acessos, fruto de um trabalho que acredito, ESCREVER SOBRE SOM e sobre o meu modo de pensar.


    ENCONTREI NAS PALAVRAS A CURA E O REENCONTRO PELA INTERNET.

    Valeu aos verdadeiros músicos, aos legítimos amigos(as) sonoros e aos AUTÊNTICOS.

    Aos meus Pais que deram-me a educação que tenho hoje Mauro Wermelinger e Nísia Brandão Wermelinger.
    Minha única irmã Maria Angélica Brandão Wermelinger, minha também única sobrinha Viviane Wermelinger.
    E aos meus dois gatos Sil e Jerry Garcia.


      DA GERAÇÃO BABY BOOMERS ATÉ OS DIAS DE HOJE.

      Primeiro veio a geração do Baby boom...a turminha que nasceu entre 1945 até 1957.
      Essa foi uma geração sagaz viram e sentiram muita coisa.
      Logo em seguida, a geração X que nasceu em 1960 e aproveitou como pode e cada um à sua maneira a década subsequente, OS CRIATIVOS ANOS 70.
      A geração que veio nos anos 70, logo começaram a perder as referências...e tentaram do jeito que deu.
      Os que vieram nos anos 80 e 90...encontraram tudo fora do lugar...as referências estavam perdidas e com o advento da internet que começou a dar uma direção e colocar todo mundo nos trilhos.
      No dia 14 de Fevereiro de 2005, o repositório do YOUTUBE foi criado e do seu projeto inicial de vídeos caseiros, "você no tubo" e no máximo 15 minutos de exposição em vídeo até o aumento da banda do streaming. A situação começou a mudar em 2010 com o chamado Full Concerto e Full Álbum, a entrada do HD e agora chegando ao 4K.(Ultra alta definição)
      E com isso, tudo ficou mais democrático. É A INTERNET PREGANDO O NIVELAMENTO DOS POVOS.
      Aqui os caciques não tem vez. Os índios finalmente comunicam-se entre si, escolhem o que querem ouvir, ver, curtir, ler e até namoram e casam por essa via.
      Sem qualquer interferência dos mesmos.
      E TENHO DITO.
      MAURO WERMELINGER, Alienígena do Planeta Psych Out que acredita muito nessas letras WWW e YT.

      quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

      Ainda comentando sobre o problema de geração:





      Ainda comentando sobre o problema de geração:

      Depois dos transitórios anos 80... A cultura vem amargando uma franca decadência.
      Pelo quase fim do hábito da leitura, invasão do pagode, sertanejo, funk proibidão, funk ostentação, excesso de informação e a falta de como lidar com todos esses dispositivos da mídia eletrônica. No final, percebo que um cara de 30 e poucos anos para e diz: Cara, não nasci na sua época, eu tenho as minha limitações. E esse mesmo cara cercado de toda a tecnologia fica inerte perante a qualquer dificuldade que vão aparecendo ao longo do caminho.

      A verdade tem que ser dita: Vivemos um rebaixamento intelectual e cultural sem precedentes. Quem sabe alguma de verdade... Está fora. Formaram-se um cartel em prol desse lamaçal que cultuam a bestialidade, o efêmero e o favorecimento para aumentar a ignorância das massas.

      terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

      Desvendando...






      Desvendando...
      Vou contar um segredinho desses links sonoros que posto por aqui.
      Muita vezes, vem a lembrança(a santa-memória batman)
      Outras, sonho com esses sons e os encontro no repositório do YOUTUBE.
      E muitas vezes, quando estou na TOCA DA LAPA estou ouvindo pelo tanto de som que tenho em forma de CD, cassete e algum vinil.
      Pronto... Contei o meu segredo. |
      Viu??
      -------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Quando era jovem... Bem jovem, vinha alguém me perguntar>
      Mauro, o que você fez pela manhã?
      Ouvi som.
      De tarde, ouvi som. |
      De noite, ouvi som
      E de madrugada? Ouvi som, só que baixinho.
       -------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Quando comecei a trabalhar sério mesmo (1980) a rotina mudou...
      Os dias ficaram comprometidos... Criei uma disciplina para ouvir som.
      Com as maratonas sonoras em Jacarepaguá...Começava no sábado e acabava no domingo(um disco atrás do outro, um cassete na seqüência do outro)
      Vou assim que torrei(DOIS TAPE-DECKS) de tanto ouvir cassete Um Pioneer CTF 500 e Kenwood KX52(
      Ao longo de mais de três décadas.O engraçado que o toca-discos Technics nunca deu defeito...está aqui até hoje.

      Na realidade o que pifa mesmo são as partes mecânicas. As cabeças magnéticas... essas durammmmmmmmm!!
       ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Ai veio Era do vídeo cassete...
      Nessa onda toda...
      Cheguei a ter em 1982 até o presente momento.
      JVC 227 M
      JVC 251 M
      JVC 941 U M
      JVC 726
      JVC 836(2)
      PANASONIC NV 665 BR
      PANASONIC PV 4361
      PHILIPS S-VHS(2)
      PANASONIC AG 1980

      De tanto gravar, assistir fitas e gerar cópias (Copiava tudo que aparecia) ELES FORAM PIFANDO... Parte mecânica, capstan. Uma merda... As cabeças não... Tinha vídeo específico para cada função. Nas cabeças magnéticas o desgaste era mínimo.
      PANASONIC NV 615(2) atuais.

      Todos eles gravando em PAL-M E NTSC com som HI-FI STEREO. Fazia cópias de primeira geração.

      ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      A pior experiência foi com DAT... (Digital áudio tape)
      o trocinho para dar defeito...Nunca mais...Optei por empregar o MD(Mini Disc)
      -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Deixa-me fazer um agradecimento>
      Um cara em sampa que fez a minha cabeça LUIS CARLOS CALANCA da Baratos Afins(Sempre que podia dava um pulo lá)
      Orlando da Halley Discos Rita Villela
      Bauzack Discos(No Catete)
      João Lopes da finada TOC DISCOS.
      NEWTON ALVARENGA DUARTE, O BIG BOY
      Big Boy Rides Again
      Esses foram os caras e os lugares que aprendi muita coisa.
      PRONTO...nunca tinha publicado isso.
      VALEU!!
      --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
      Uma coisa é certa... Passei tanto tempo trabalhando, estudando e ouvindo som que isso me manteve bem longe das coisas errada da vida.
      Vivia na loucura... Porém, bem longe dela... Optei por alimentar a mente com cultura, informação e música. E DEU NO QUE DEU...
      ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Engraçado olhar pelo prisma de hoje...
      Nada aconteceu por acaso, sabia quase o tempo todo que a minha seria essa em que me encontro.
      Sempre tive os pés no chão... Olhava aquela loucura toda e dizia: PORRA TENHO QUE PEGAR O MELHOR DESSE MUNDO... Deve ter um meio de fazer parte disso tudo e sem optar pelo lado errado. Dava pra ser cabeludo, barbudo e despojadão e ser limpo e reto o tempo todo e sem ferir terceiros.
      Logo encontrei... No conhecimento... Bingo! Hoje com 54 anos... Vejo que sempre estive andando em linha reta (muito embora, aos olhos de terceiros, possa parecer que não)
      Quer um conselho? SEJA AUTÊNTICO... É a melhor saída... E a melhor resposta.


      É ISSO, AÍ, BICHOS!!







      E por falar em música instrumental...


      Primeiro texto de 2015.

      E por falar em música instrumental...ela funciona mais ou menos como o ENVELOPE DA ONDA SONORA.
      O famoso ADSR(attack, decay, sustain e release) em bom português Ataque, decaimento, sustentação e repouso.
      A Música instrumental teve o seu ATAQUE supremo nos 70 e nos anos 80 ganhou força.
      Logo em seguida, um decaimento por conta do próprio sistema que ela começou a fazer parte e com isso, sustentou-se da maneira que pode por conta do encerramento de vários projetos(RIO INSTRUMENTAL) casas de jazz e sua padronização(quase todo mundo tocando igual).
      E por fim, o relaxamento, o repouso...A MESMICE INSTRUMENTAL TOMOU CONTA DE VEZ.

      Um adendo:
      E os músicos brasileiros que moram no exterior estão lá por questão de sobrevivência(tocando onde podem, lecionando em alguma escola), o que não significa que o som que estejam fazendo é algo assombroso.
      Claro... que no meio disso tudo temos aquela categoria EXCEÇÃO, casos bem raros nessa atual panorama da música instrumentaL brasileira