domingo, 28 de janeiro de 2018

CAMILLE BERTAULT EM CONCERTO NO OI FUTURO IPANEMA.

Raramente vejo concerto de cantoras, muito raro porque tudo soa muito chato, popularesco e nada acontece, desculpe a franqueza 
Camille Bertault me tirou da Toca da Lapa ontem para ser arrebatado em um belo concerto de piano e voz. Algo raro por aqui nesse bestial Rio de Janeiro, e porque não Brasil.
Ela deu um novo sentido ao scat vocal, indo além do maneirismo do bebop criado por Sassy, Ella, Betty Carter, Rachelle Ferrell, Anita O'Day que tem sua importância no jazz vocal.

Por ser francesa tem todo aquele charme vocal e uma capacidade incrível de dobrar qualquer instrumento solista.

E muito salutar que essa figurinha tenha vindo longe da Terra do TIO SAM.

É a LIBERDADE do som aglutinando a FRATERNIDADE de quem a curte, e dando um sentido de IGUALDADE a música feita com qualidade e esmero.
Ver a performance cênica e vocal de Camille Bertault, é uma lisergia de frases, respiração, modulação, extensão, astral, beleza corpórea elegante, tudo é muito belo de ver, ouvir, sentir Camille Bertault.



Uma apresentação finesse acompanhada do excelente pianista  Dan Tepfer que foi algo sublime.

Obrigado, Camille Bertault pelo concerto realizado no OI Futuro em Ipanema 27/01/18

PS: Obrigado pela excelente curadoria desse projeto Claudio Dauelsberg,




Crédito do vídeo: Miguel Luiz Netinho via smartphone.

domingo, 21 de janeiro de 2018

TOCA DA LAPA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

Higienização e Digitalização de meio magnético de audiovisual.



Com o advento do dvd e um suposto fim da fita magnética, desenvolvi em 2000, um processo seguro de manter preservado acervo de pessoa física e jurídica;
A Toca da Lapa tem trabalhado para juízes, pessoas comuns, atores, colecionadores, família que gravou toda a sua viagem, passeio, nascimento de filho, aniversário, casamento, bodas, seminário, palestra, concerto, congresso entre outros e com isso, recuperando cada acervo gradativamente de imagem que um dia foi dado como perdida.
 O processo inclui a limpeza e retirada do mofo e fungos das fitas magnéticas com solução química. Todo esse procedimento veio também da minha vontade de digitalizar o meu próprio acervo (tinha quase 700 fitas), e cuidei de fazer o melhor trabalho com um custo acessível a todos.
E com isso, venho prestando esse serviço até o presente momento.

Alguns clientes:

Edino Krieger(compositor)
Ruth de Souza (atriz)
Vera Terra (compositora)
Bia Lessa (Produtora de Teatro)
Fundação Jorge Mautner.
Juiz José Geraldo(Dos Casos: “Chacina da Candelária”, “Chacina de Vigário Geral” e o Caso “Daniela Perez”
George Israel(Kid Abelha)
Délia Fischer (pianista e compositora)
Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro.
CAL(Casa de Arte Laranjeiras)
Daniel Roland, Clarice Saliby, Amélia Rabello, Gustavo Guenzburger

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Formatos:
Analógicos: Vhs, Vhs-c, S-Vhs, S-Vhs-c para Dvd.
Digitais: DV, DVCAM, MINI-DV E HD para Dvd.
Formatos de áudio.
Vinil, fita cassete para CD em formato Wave (Sound Forge Sony-original)
Mini-disc- áudio digital desenvolvido pela Sony para CD.



Equipamentos utilizados:
Mesa Yamaha MG 82CX(8 canais)
Gravadores de dvd de mesa SONY E PHILIPS.
Tape-Deck Yamaha KX 580/Gradiente C484 de três cabeças
Vídeo cassete Panasonic e Philips.
Amplificadores Polyvox 
Pick-up Technics SL 2000 com cápsula Ortofon Concorde Pro S
Pré CP 400  Cygnus
Power PA 400 Cygnus
Mini Disc Sony Walkman.]
Mini-disc Sony de mesa
Computador configurado com Sound Forge original Sony.
Cd Player Teac
Monitores Sony LCD 32' e LED 22'
VT Sony profissional para os formatos DV, MINI-DV, DVCAM E HD.


Dvd Philips.
Monitores de áudio Sony, JBL, Lando e Bose.
Aparelho para retirada de mofo com tratamento químico.
Headphones Sennheiser e Sony.


Mídias empregadas SONY +R E MEMOREX+R E TDK +R

Tel/whatsapp 9 8816 4535
Facebook Mauro Wermelinger/ Toca da Lapa Films.
tel 021 2224 8962 9 9658 9147








quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O Grateful Improvisando...


O Grateful Dead criava uma linha de improvisação altamente viajante, e a conversa acontecia entre eles...

Sempre duas linhas de guitarras e Jerry Garcia improvisando sem parar...
Bill Kreutzmann ia construindo o clima na bateria e Phil Lesh tecendo uma linha de baixo pontuando os melodistas, Jerry Garcia e Bob Weir.
Por sua vez, o pianista Keith Godchaux não tinha a obrigatoriedade de montar uma sequencia harmônica...Tudo muito solto bem a contento daquela efervescência toda.
Essa onda de improvisação ficou conhecida como Acid-Rock.

E por falar em som e música...

A diferença entre entender de música e sacar de som...Não é uma linha tênue...A vivência in loco com grandes mestres fez um diferencial ...Sabe o que é encontrar um Tomás Improta, Phillipe Doyle, Paulo Moura, conversas com Edgar Nunes Roca, o bituca, percussa da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal dos bons tempos...Marco Pereira, Nico Assumpção, Hermeto, Paulinho Trompete...Na boa...A Lista é infindável...
A Bienal de música contemporânea, o jazz alemão na Sala Cecília Meirelles, som de vanguarda no Teatro do Ibam...Vendo gravação no estúdio sinfônico da Rádio Mec...e altos papos com Alceo Bocchino...Conversas sonoras com Arismar Do Espirito Santo Gabriel Grossi Daniel Santiago olha...na boa...Hoje sinto falta disso tudo e vejo que tudo vale a pena...Quando a vida não é pequena e cheia de som.

"Na beira da estrada valeu...o que era dele, era meu"...

domingo, 14 de janeiro de 2018

Fragmentos de um músico chamado Jaco Pastorius


1958, Sul da Flórida, Jaco cresceu em um ambiente em que não havia preconceito musical, se ouvia todo o tipo de música.

Já em 1966, em Las Olas Beach, Jaco já tinha aquela sonoridade na banda Las Olas Brass, ele tinha 15 anos...

O som era baseado em The Tijuana Brass a banda de Herp Albert, soul music e muita coisa da Motown.

E a saga Pastoriana segue...


Quando Mary nasceu  fruto do casamento com Tracy, Jaco e Gregory Pastorius foram ao Hospital.

E quando ele olhou para aquela criança disse ao seu irmão: Gregory, tenho que fazer algo no baixo elétrico que nunca tenha sido feito antes.

Segundo, seu irmão, Jaco era um músico trabalhador que tocava por toda a cidade.



Em 74 a banda Blood, Sweat &Tears estava fazendo um residência em Bachelors III, em Fort Lauderdale, a equipe de softball de Bacherlors III chamou o batera Bobby Colomby para jogar e no campo havia uma gata loira, ela empregava luvas e com as mãos no joelho gritava vamos, vamos...

Bobby se dirigiu a ela e perguntou: quem é você?

Sou Tracy, ele tratou logo de perguntar como ela se afiliou o clube e se era casada...

Ela disse: trabalho no clube, e não saio muito, sou casada com o maior baixista do mundo...e logo apareceu Jaco e disse: eu sou o marido de Tracy, Jaco.

Bobby debochou com aquele ar nova iorquino, então, você é o melhor baixista do mundo? Ele,

eu sou...

OK! traga o seu baixo e vamos tocar um pouco. só toque.

Ele tocou "Donna Lee" com a facilidade e o fraseado e todas as nuances de um saxofonista, o que Colomby nunca tinha ouvido nesse instrumento...É o resto é história.


Como curto contar a história de cada som que vem na minha mente...

Cannoball tinha morrido o que deixou Josef Zawinull abalado...

Ele havia escrito essa melodia e pensou que o timbre do jaco seria perfeito para tal...

Então, eles começaram a escrever o tema por completo

Jaco estava sobrecarregado de trabalho:

Zawinull disse: todos nós sabemos que você pode tocar, fique conosco. você tem um belo timbre, empregue esse timbre. E assim esse tema foi gravado no disco "Black Market"

E o resto é história de novo, de novo e de novo.