terça-feira, 30 de setembro de 2014

MINHA MENSAGEM...

Agora...legal disso tudo, é saber que sempre tem uma galerona ávida por essa época...oraaaa se tem...
Ai...cumpro o meu papel. Disseminar tudo que vivi e ainda vivo.
Tenho certeza que é a minha missão e de outros por aqui.
Os anos 70 nunca tiveram tão vivos com o advento da WWW.
Afinal de contas, foi a turma dos anos 60/70 que ajudaram a construir essa seara setentista virtual.
Caras como Tim Bernes- Lee, John Perry Barlow, que lançou o MANIFESTO DA INTERNET e um sujeito que ligou o botão do" F" e afirmou que a melhor coisa que ele fez na vida foi tomar um ácido(STEVE JOBS) Jim Clark, Marc Andreessen... Depois vieram o
MOSAIC...NETSCAPE, NAPSTER, GOOGLE, YAHOO...E POR AÍ VAI...
Vejo na WWW, UM GRANDE PORTAL DO CONHECIMENTO DESSE UNIVERSO DE UMA DÉCADA CRIATIVA EM TODAS AS FORMAS DE ARTE, DE COMPORTAMENTO, DE UMA LIBERDADE BACANA, DO SEXO SUPER-LEGAL, E TAL..TAL...TAL...

Ao sentar no computador, o fundo musical é sempre aquele de sempre...o cd player rodando direto. sons...sons...sons...
Na minha época era somente o som...não tinha a imagem dos anos 70...HOJE NA INTERNET E PRINCIPALMENTE NO REPOSITÓRIO DO YOUTUBE...encontro qualquer coisa daquele período. Nas redes sociais, divido o meu "pequeno mundinho" com muita gente...muita mesmo... Agregar sempre...é o ponto chave. A PALAVRA-CHAVE paz, amor, arte, espírito, natureza, fraternidade, tecnologia, analógico, digital, tecnologia de informação, ciência da informação., livros e muita CAMARADAGEM coisa que anda faltando em 2014...E na década de 70/80...Tinha sobrando...
Hoje imerso nesse mundo que criei em 1970, Tinha 10 anos...O SALDO DISSO TUDO : .ESTÁ VALENDO A PENA CHEGAR NO QUASE 54 ANOS do mesmo jeitinho que quando tinha 13, 14,15 anos...Estou apenas ficando "UM JOVEM SENHOR" isso é muito legal!!
Dedicado a Carlos Ferreira, por compreender as minhas ideias e a filosofia na qual compactuo.
Aos amigos sonoros Claudio Cunha Mario Treglia Fernando Medeiros Duofel Fernando E Luiz Marcos Junior Arthur Garrão Mauro Braga...puxa!! é muitaaaaaaaa gente!!
É tanta gente que nem cabe aqui...VALEU!!!
Aos meus dois gatos Sil e Jerry Garcia.
E um quarteto bem especial: Mario Gama Bianca Pinheiro Nayana Pinheiro e o Fred Cáfaro



Verdade seja dita...sinto muita falta daquela época...apenas isso.

domingo, 28 de setembro de 2014

Ainda sobre o Soft Machine

O Soft Machine foi além dos paradigmas impostos pelo jazz-rock progressivo dos anos 70. Músicos arrojados na concepção dos temas com base na improvisação livre. Sofreu poucas modificações ao longo da sua trajetória puramente instrumental.
Mike Ratledge nos teclados, Robert Wyatt e John Marshall na bateria, Hugh Hopper e Roy Babbington no baixo, Elton Dean e Karl Jenkis sax.
O grupo gravou vários discos ao vivo e sempre demonstrando alto grau na improvisação coletiva.
Traço um paralelo com Hermeto Pascoal com a formação que elevou suas composições, altamente criativa ao mais alto grau de improvisação coletiva com a formação que estabeleceu-se entre 1981-1993.
Gerando alguns discos arrojados e concertos pelo Brasil e pelo Mundo. Foi nessa época que foi concebida a primeira dissertação sobre o período citado intitulada "A MÚSICA EXPERIMENTAL DE HERMETO PASCOAL E GRUPO(1981-1993) Concepção e Linguagem- Luiz Costa Lima Neto(abril 1999).


 https://www.youtube.com/watch?v=CKDuevCr90Q




domingo, 21 de setembro de 2014

PASTORIUS, um breve comentário- 27 anos.



Pastorius, um breve comentário:
Ainda lembro-me muito bem...corria os anos 80...já havia visto os meteorologistas em ação no RIO JAZZ MONTERREY FESTIVAL, no Maracanãzinho..e praticamente vi e ouvi ao vivo o disco duplo 8:30...clássicos da era fusion Pastorius Teen Town, Scarlet Woman, Slang, Birdland, A Remark you made, Black Market...o ar sonoro respirava sem auxílio de oxigênio tamanha a qualidade dessa atmosfera...os anos 80 seguia...No dia 21 de setembro de 1987 já bem habitué da usina sonora do Hermeto Pascoal, soube pela manhã cedinho...custei a acreditar que um segurança de uma boate em Fort Lauderdale tinha ceifado a voz única e moderna do baixo elétrico sem trastes...JACO Tinha sido convocado às pressas para fazer as linhas de baixo da BIG BAND CELESTIAL.
O RESTO ENTROU PARA OS ANAIS DA ERA PASTORIANA DO BAIXO ELÉTRICO. 01/12/51+21/09/87- 27 ANOS DEPOIS seu baixo continua ecoando nas ondas da WWW.











domingo, 14 de setembro de 2014

Sobre Jovino Santos Neto...um pequeno texto.





Jovino trilha sempre pela contramão dos caminhos propostos pelos pianistas. Com formação universal pela Escola Hermetiana Hermeto Pascoal. Parte sempre do nada e com a mente livre e altamente concentrada, tece linhas interessantes com acentuação pontuais na mão esquerda e sempre frisando a rítmica. Com a mão direita percebe-se a brasilidade e mesmo residindo em Seattle, completados recentemente 21 anos, não adquiriu o sotaque da música americana calcada no jazz e suas vertentes.
Nesse pequeno vídeo, alta produção de imagem e som reflete bem a sua proposta de som e a estética puramente Joviniana.




sábado, 6 de setembro de 2014

Sobre os discípulos da Usina Fusion de Miles Dewey Davis III

A usina fusion de Miles Davis, gerou vários construtores sonoros de uma linguagem universal e altamente instigante.
Chick Corea que enveredou entre o som fusion mesclado com flamenco e o latino.
Keith Jarrett preferiu o elemento acústico e lançou-se em um voo solitário e com o seu trio.Primeiramente, com Paul Motian na bateria e Charlie Haden no baixo.
Em seguida, um longo casamento sonoro completado com Gary Peacock no baixo acústico e Jack DeJohnette na bateria.
Jack DeJohnette colocou sua bateria à serviço de grandes projetos musicais desde do selo ECM com o seu Special Edition, até a extensa participação nos grandes combos do jazz contemporâneo.
Airto Moreira, que colocou a percussão brasileira nos anais do jazz fusion-latino.
E Dave Holland que ao meu ver é o mais contemporâneo e cerebral dentre eles.
Da época do "Do melhor som depois do silêncio" passando pela Dave Holland Big Band, Dave Holland Quartet, Dave Holland Quintet e no seu atual projeto PRISM
Jazz contemporâneo sem o menor pudor instrumental.