Hermeto Pascoal, um gênio de fato que sempre se cercou da nata de grandes instrumentistas, foi assim com a formação dos anos 70, que soava como uma mini big-band(zé eduardo Nazário, Lelo Nazário, Zé Carlos, Oberdan Magalhães, Mauro Senise, Raul Mascarenhas, Márcio Montarroyos, Zé Carlos, Aleuda...
Além da formação com Cacau e Nivaldo Ornellas todos com suas carreiras em curso...
Em 77, uma formação entrou em processo embrionário em torno do recém formado biólogo Jovino Santos Neto, Itiberê Zwarg e Pernambuco, até a chegada de Carlos Malta e Márcio Bahia que viria ser segundo, os especialistas em música, a melhor até hoje... Sendo tema de pesquisa em Dissertação e Tese no meio acadêmico em Universidade Federal.
.De fato essa formação teve uma vida longa de 1981 a 1993 com ensaio de segunda a sexta de 14:00 às 20:00h o que catapultou a carreira do próprio Hermeto que conseguiu fazer dessa formação um leque sonoro de possibilidade em cima da sua composição altamente criativa.O grupo fazia longas tournées na Europa onde encontrou um viés para escoar sua produção e ao mesmo tempo seus músicos foram criando uma linguagem completamente nova no quesito da improvisação onde cada concerto ia variando de três a cinco horas de duração e um diferente do outro.
Nessa época o Grupo do Hermeto estava afiadíssimo com seus protagonistas voando em pleno palco, o inusitado era a tônica dessa formação com uma abertura free onde o tema ia sendo introduzindo para mais tarde, já no ápice da abertura de cada concerto, Hermeto aparecia sendo ovacionado e adentrava numa improvisação sem igual no sintetizador Yamaha DX7 com frases criativas, carregada de bom humor e o grupo dando o suporte necessário, onde diversas pontes eram estabelecidas para o improviso coletivo dos músicos. Era festa sonora de música brasileira instrumental altamente criativa e única.
Nessa época o Grupo do Hermeto estava afiadíssimo com seus protagonistas voando em pleno palco, o inusitado era a tônica dessa formação com uma abertura free onde o tema ia sendo introduzindo para mais tarde, já no ápice da abertura de cada concerto, Hermeto aparecia sendo ovacionado e adentrava numa improvisação sem igual no sintetizador Yamaha DX7 com frases criativas, carregada de bom humor e o grupo dando o suporte necessário, onde diversas pontes eram estabelecidas para o improviso coletivo dos músicos. Era festa sonora de música brasileira instrumental altamente criativa e única.
Em 1993, com a saída da linha melódica(Carlos Malta) e do elemento da harmonia(Jovino Santos Neto) que embarcou com a família nesse mesmo ano para Seattle e seguir por lá sua trilha de educador, músico e interprete dos temas do grande Hermeto Pascoal, seria necessário encontrar uma substituição de peso para tal fim e continuar a rotina de ensaio(exaustivo) e concerto no Brasil e no Exterior.
Pois bem, nessa saída entraram dois músicos da pesada, Rafael Vernet no piano e Eduardo Neves(uma cria direta do som do Hermeto), ele mesmo vivia mergulhado na famosa jam de sexta-feira no longínquo bairro do Jabour. Essa formação pouco se falou por conta de sua duração de nove meses aproximadamente, praticamente cumprindo datas no exterior e alguns concertos pelo Brasil.
Os dois instrumentistas de fato cumpriram o seu papel na substituição dos músicos que haviam saído para seguir suas carreiras. Rafael Vernet além de exímio pianista tocou tudo que o Hermeto escreveu e com uma improvisação fluente devido a sua formação jazzística. Por conta disso, indo além da linha de execução do pianista anterior... Eduardo Neves, como cria direta se deu muito bem executando a parte melódica que outrora tinha sido tocada e muito bem por Carlos Malta.
De fato essa formação passou um pouco velada e do nada o autor desse texto resolveu contar um pouco do que foi esse momento transitório
Em relação ao grupo formado posteriormente a essa, o autor não tem base para escrever sobre o assunto muito por conta do seu próprio afastamento da seara chamada HERMETO PASCOAL E GRUPO.