Nesse disco o Deep Purple deu uma guinada com a saída de Ian Gillan, Roger Glover e Ritchie Blackmore que não estava satisfeito com o rumo da banda e a sua proposta mais funk, fusion. Logo os testes começaram...
Foi convocado um baixista de superioridade técnica e que também projetava uma voz carregada de Soul e Funk no caso Glen Hughes e também compunha.
David Coverdale, também corria no sentido antagônico da estética vocal
de Ian Gillan, com uma mistura de cantor negro, muito soul e feeling nos
graves.
A técnica funk fusion, do louco do Tommy Bolin, na guitarra que vinha da seara do jazz-rock de Billy Cobham e a sua breve passagem no James Gang. E sustentando toda essa base Ian Paice.
Segundo, Jon
Lord, um disco fantástico totalmente diferente do que ele havia
executado no Púrpura Profunda até o presente momento...E assim, o disco "Come Taste the Band" foi concebido.
Essa formação gerou três discos, a conhecer: Come Taste the band, Burn e
Stormbringer e possibilitou Jon Lord a empregar o clavinete,
sintetizadores, o piano elétrico Fender Rhodes, além do seu tradicional
orgão Hammond com caixa de alto falante rotativo Leslie.
Opinião:
Não menosprezo a formação MARK II com Gillan, Glover e Blackmore, fizeram história no cenário Purple.
Contudo, essa mudança ocorrida na MARK III com exímios instrumentistas
onde dois dominavam o plano vocal fez o DEEP PURPLE soar além do que
eles não esperavam.
Mauro Wermelinger, contando bastidores de um cara que parece até que esteve presente na história do rock...kkkk
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