A estética sonora proposta pelos irmãos Nazário, Lê-se Zé Eduardo Nazario e Lelo Nazário acertou em cheios várias vertentes do som mais elaborado e caiu nas graças
da turma do jazz fusion, do fechado e seleto grupo de pessoas do rock
progressivo, fez a cabeça de quem procurava um som instrumental
brasileiro que não fosse nem tão hermético como a escola Hermeto Pascoal
e nem tão contemplativo como o som Gismontiano. O GRUPO UM, soube com
sabedoria mesclar todos esses universos sonoros propostos no final da
década de 70, e o inicio dos anos transitórios dos 80.
Dedicado aos protagonistas que passaram pela ESCOLA VANGUARDISTA DO GRUPO UM:Mauro Senise, Félix Wagner, Teco Cardoso, Rodolfo Stroeter Zeca Assumpção, Frank Herzberg e Carlinhos Gonçalves(percussão)
- Se existiu a Escola do Hermeto, criativa e altamente brasileira, O GRUPO UM tratou de ir no sentido antagônico dessa Instituição sonora, criaram um viés muito original.
Essa
"Europearização" do GRUPO UM e a capacidade inventiva e técnica dos
seus músicos criaram um respiradouro da música instrumental brasileira
genuína.
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