terça-feira, 17 de abril de 2018

FRAGMENTOS JAZZÍSTICOS


Sobre Eric Dolphin: Era um ícone entre os músicos, quando tocou na banda de Charles Mingus a cada fim de um concerto, os músicos iam relaxar e descansar para a próximo.
Eric ia para o Porão junto com os instrumentos e ficava praticando como um louco, nunca parou de praticar .História e história dessa música fascinante.
O JAZZ.


Chet Baker a expressão do trompete cool. Sacou que sua voz sôfrega bossanovistica poderia também improvisar. Vivia numa via de mão dupla para continuar tocando.
Letárgico por conta do "cavalo branco" tinha que contrapor com outra substância branca para se manter ligado nos concertos e comparecer na hora. 
Perdeu todos os dentes por conta dessa combinação mortal e mesmo assim seu som e seu sopro entrou para os anais da história do jazz.

Ando curtindo mais uma vez a obra de Charles Mingus todo seu som soava com uma Big Band na sua concepção e por muito tempo Danny Richmond foi o pilar rítmico de sua obra.
A vida aqui Toca da Lapa foi dedicada ao Jazz Eric Dolphin, Charles Mingus, Chet Baker e a concepção da Big Band de Buddy Rich com leitura de suas biografias, vídeos e áudio, algo que se repete desde que o jazz me fisgou na metade dos anos 70.
É possível sentir cada um deles.Fácil encarar o sisudo Charles Mingus, um Eric Dolphin praticando trancado no banheiro, Chet Baker letárgico e ao mesmo tempo um sábio ao proferir sua experiência e um agitado Buddy Rich tocando suas baquetas até pelas paredes da Toca da Lapa, o santuário do som, um museu audiovisual e literário da magia da musica e de suas vertentes.
O jazz tem disso, é uma paixão avassaladora.
Minha relação com o jazz é familiar. Quem é ligado em som e jazz se sente sempre cercado de familiares. A cada final de semana a maratona por aqui só para mesmo no domingo, onde durmo o suficiente, e no final exaurido de tanto som na cuca que o sono é profundo e fico feliz por estar vivo no dia seguinte para continuar com esse som: O Jazz.
Quando muito jovem virava a madrugada de cada final de semana ouvindo som.
Hoje aos 57 anos paro logo depois da meia-noite.
O tempo passa...
Escrever sobre jazz é como dissertar sobre a música clássica. Tem que ser com propriedade. E não cair na decoreba do lugar comum.

Chega por hoje ATÉ JAZZ ou ATÉ MAIS JAZZ.

Chega por hoje Até jazz ou até mais JAZZ.

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