segunda-feira, 9 de agosto de 2010

MÚSICA COMO INSPIRAÇÃO PARA O MAL, O CAOS E A TORTURA.

MÚSICA COMO INSPIRAÇÃO PARA O MAL, O CAOS E A TORTURA.

A música é uma das coisas mais maravilhosas que existe na natureza, ela une as pessoas, conforta, diverte, ensina, educa e harmoniza as nossas vidas. Mas existe um outro lado. Ela, também.Pode servir para inspirar os humanos a fazerem as mais inacreditáveis atrocidades.

Existem coisas na vida que nós não podemos evitar.
Música é uma delas, ela eleva o espírito muito acima das tensões de cada dia.
Com música se vive muito mais e melhor, música faz parte da vida não tente viver sem ela.(mauro brandão Wermelinger, 1973)

Berlin, capital da Alemanha, que tem uma história espetacular, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial. Por todos os lados, se vê uma menção à guerra e suas consequências, monumentos, homenagens, o que restou da estrutura do muro e muitos museus. A cidade foi destruída pela guerra insana que Adolf Hitler começou a arquitetar desde muito cedo na sua vida. E pensar que a principal inspiração para Hitler criar a sua ideologia nazista foi a música!

Meu avô Gripp Wermelinger, sobreviveu ao Holocausto de Hitler.
Durante o banho de ácido sulfúrico ele não foi escolhido, pois era tudo à revelia, no dia seguinte ele e uma turma fugiram e chegaram a Friburgo RJ.
Os Spinnellis
Os Moneratts
Os Hugenins
Os Wermelingers
Entre outras famílias, durante a sua fuga, ele se feriu no arame farpado, teve gangrena e perdeu a perna, partiu como a numeração marcada à ferros no braço, perdeu o seu nome, ganhou um número(agora esqueci).
Como todos das famílias supracitadas ajudaram a fundar Nova Friburgo que tem como sede Freiburg na Suiça.
Também expresso a minha pena pelos soldados de Hitler, claro alguns gostavam, outros não, estavam seguindo ordens do Louco e Sociopata
Adolph Hitler, juntamente com a megera Eva Braun, que Deus os tenha.

Um historiador de Nova Friburgo escreveu um livro sobre o clâ Wermelinger, lá se encontra toda a árvore genealógica dos Wermelingers, meu nome está lá Mauro Brandão Wermelinger.

As óperas de Richard Wagner foram essenciais para a formação dos conceitos racistas na mente de Adolf Hitler. A visão de uma batalha épica e heróica, na construção de uma Alemanha grandiosa, que seria superior às outras nações e ele se vendo como um messias, o salvador, vieram das experiências vividas por ele nos grandes teatros de Viena e Linz, na Áustria. Ele assistiu esses espetáculos por mais de cem vezes, sabia de todos os detalhes, desde a montagem até a execução das obras de seu grande ídolo.

Wagner era muito nacionalista, se considerava o mais alemão dos alemães, usava em seus libretos somente histórias de um passado glorioso alemão, de mitos e semideuses, cheio de batalhas, sacrifícios e dor. Tudo isso ajudou a moldar a cabeça de Hitler, que desde cedo, aos 16 anos, quando viu sua primeira ópera de Wagner em Viena, buscou inspiração para seus planos de conquista mundial. O antissemistismo também se moldou com a influência de Wagner, que escreveu um ensaio sobre a influência dos judeus na música, atacando mais precisamente o compositor Maybeer, apesar de o próprio Wagner ter tido muitos amigos judeus.

Sem Richard Wagner seria Hitler possível como foi?

Hoje, dia 6 de agosto, são lembrados os 65 anos da bomba atômica de Hiroshima, triste e lametável consequência de uma Guerra que começou na cabeça de um jovem medíocre, que não tinha amigos, mas tinha esta paixão pela música.

Uma bomba estúpida, numa guerra idem, quando o bombardeio B-52 lançou a Fat Boy o mundo nunca mais o mesmo. Tenho pena dos pilotos, estavam cumprindo ordens, eles não tem culpa, e sim o governo americano.
Alguns ficaram loucos com tamanha atrocidade feita pelo homem, outros se mataram e alguns sobreviveram.

Outro fato histórico e que teve consequências absurdas, foi o conjunto de assassinatos cometidos pela “família” de Charles Manson, inspiradas pelo álbum branco dos Beatles, mais precisamente pela música Helter Skelter. Manson era filho de mãe prostituta e de pai alcoólotra e claro foi um jovem muito problemático e violento. No final dos anos sessenta, ele se instalou na Califórnia, num antigo cenário para filmes de bang-bang e lá ele criou a sua gang, carinhosamente chamada de “família”. Eram jovens perdidos, abusando das drogas, especialmente o LSD, em meio a orgias e conceitos alucinógenos do fim do mundo.
Manson tinha um apetite sexual voraz, transava todos dias com várias mulheres ao mesmo tempo e ainda de madrugada, era completamente louco.Está preso ainda, cumpre prisão perpétua.Tenho infelizmente um documentário sobre essa mancha no verdadeiro movimento contracultural
No final dos anos 60, deixando uma marca profunda na essência do movimento da alternativo de paz e amor.
Manson era louco e tirava onda de hippie, metido a cantor-folk, na verdade isso foi uma grande fachada para os seus planos diabólicos.
Um grande serial-killer e psicopata, um ser asqueroso e ligado ao mal.

Segundo Manson, os Beatles eram os quatros cavaleiros do apocalipse e através de suas músicas estavam anunciando o fim dos tempos, a destruição do mundo pelos negros. Black Bird seria sobre a ascenção dos Panteras Negras, Piggies sobre os porcos brancos e a que mais influenciou Manson, Helter Skelter. A música, segundo Paul
McCartney, era uma resposta a uma música do The Who que Pete Townshend considerava a mais suja, barulhenta e agressiva que já tinham feito. Paul não deixou por menos e escreveu a Helter Skelter, que ele mesmo considerava uma música despretensiosa. Não para Charles Manson, que de certa forma, se apoderou dela e através de sua letra e atitude agressiva, moldou a sua maneira de ver o mundo e de “resolver” os seus problemas.

Por causa de uma negativa de uma gravadora, que não aceitou uma demo tape de Manson, onde tinham algumas de suas músicas e alguns plágios do Beatles, é claro, ele se revoltou e começou a sua revolução. Invadiu uma mansão, pensando ser a do dono da gravadora para assassiná-lo mas, ele já não morava mais lá. Quem estava morando nesta mansão era a família do diretor de cinema Roman Polanski. A sua mulher, Sharon Tate, que estava grávida, foi brutalmente assassinada junto com amigos, a facadas. O sangue das vítimas foi usado como tinta para as frases que foram pichadas nas paredes, entre elas, Helter Skelter e Arise (da música Black Bird). Mais assassinatos ocorreram nas semanas seguintes, na mesma região rica de Los Angeles até que a “família” foi presa em seu rancho e condenada à prisão perpétua. Charles tinha um suástica tatuada em sua testa, símbolo principal dos nazistas, mostrando o seu posicionamento racista. Os Beatles, que sempre cantaram o amor melhor do que ninguém inspirando assassinatos? Como? Sem o álbum branco dos Beatles seria Charles Manson possível como foi?

Outros casos que ligam a música a atos de violência são os das bandas Judas Priest e Ozzy Osbourne, que foram acusados de incitar o suicídio através de suas músicas e mais recentemente o caso do exército americano usar o heavy metal como instrumento de tortura contra os iraquianos, tocando bandas como Metallica nos alto-falantes colocados nos tanques, no mais alto volume pra toda a cidade escutar. A música como arma? Absurdo!
Isso foi um verdadeiro estapafúrdio, o vocalista Rob Hallford conta a sua verdadeira versão no documentário da série classic albums.Hallford narra tudo sobre disco BRITISH STELL.
Queriam era dinheiro em cima da banda, se deram mal.

A música não pode ser a culpada destes atos inacreditáveis de que o ser humano é capaz. Hitler não acaba com a beleza e maestria da música de Wagner, assim como Charles Manson não acaba com o inocente desejo de Paul McCartney de fazer barulho. Culpar a música é querer tapar o sol com a peneira.

Música é paz,amor,arte,espírito,natureza e fraternidade.

Um comentário:

  1. Lis de Carvalho Pianista, arranjadora e compositora, iniciou seus estudos de piano aos 6 anos. Dos 9 aos 17 anos, estudou com Lina Pires de Campos. Fez recital na Pró Arte entre outras participações em concursos e audições de alunos da Escola Magda Tagliaferro. Mais tarde, iniciou seus estudos de Piano Jazz com Gogô, hoje professor da Unicamp; Teoria e solfejo com Cláudio Stephan; Composição com H. J. Koellroeuter; Harmonia, Arranjo e Orquestração com Cláudio Leal Ferreira; Programação de teclados e Síntese na Escola Síntesis (Conrado Silva, Jorge Poulsen e Lucas Shirahata) e Técnica Pianística com Maria José Carrasqueira. É bacharel em Piano Popular pela Faculdade Santa Marcelina, terminando seu TCC,“Radamés Gnatalli:A universalidade da música a serviço da Música Brasileira” e professora/coordenadora do curso de Piano Popular e Piano Complementar na ULM (Universidade Livre de Música). Em 2005 ,gravou o CD Bossa Nova da série MPBaby, recomendado por educadores para pais e filhos. Tocou com artistas como Paulo Moura, Raul de Souza, Lula Galvão, Edu Lobo e Orquestra Jazz Sinfônica, Quarteto em Cy, Vânia Bastos, Tetê Spindola, Eliete Negreiros, Zezé Mota, Paula Lima, Margareth Menezes, Walter Franco, Richtie, Cezar de Mercês e Sérgio Dias. Fez produção musical para o núcleo de teledramaturgia do SBT assim como para o mercado publicitário. Participou como pianista/tecladista e compositora do Grupo “Kali” e, como pianista e arranjadora, ao lado do Maestro Tasso Bangel, do Grupo “Tom da Terra”, cujo CD “Brasil Branco Negro” foi indicado ao Prêmio TIM como melhor grupo vocal de 2.003. Tem várias de suas composições gravadas nos seis CDs e dois DVDS com Celso Pixinga e participação em diversos CDs de música instrumental e vocal gravados ao lado de músicos como Sizão Machado, Maestro Gil Jardim, Carlos Bala, Pepe Cisneros, Bocato, Faíska, Polaco, Teco Cardoso, Vítor Alcântara, Silvinho Mazzuca e Giba Favery .

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