Explicando ou tentando explicar a forte aceitação do GRUPO UM até hoje.
Talvez por soar diferentemente na sua época e carregado do elemento do
jazz fusion contemporâneo e sem o quesito sonoro parecido com a música
de fusão tão em voga por essa época. Quando boa parte do instrumental
brasileiro, era carregado do elemento da Escola de Berkeley, ou calcado
no fusion criado nos estúdios de LA(Los Angeles), muitos músicos
brasileiros copiaram descaradamente essa vertente estética. O GRUPO UM
ia no sentido antagônico e provocaram um dicotomia sonora atraindo um
público afim de pensar musicalmente.
Assim como o som do Hermeto, Divina Encrenca, Pé-Ante-Pé, Freelarmonica...e tal...tal...tal.
Mesmo Oriundo do Grupo do Hermeto, Zé Eduardo Nazario, Lelo Nazário e Zeca Assumpção,após a saída do mesmo criaram uma linguagem instrumental completamente nova e com pouco eco da escola hermetiana.
Ainda estávamos nos anos 70 e o TRIO resolveu arriscar-se indo numa direção antagônica a postura sonora adotada pelo Hermeto.
O Grupo Um, adotou estruturas fechadas, improvisação coletiva, muito do
elemento contemporâneo, um brasilidade dentro do limite(sem aquele
exagero), uma boa dose de vanguardismo numa época que isso não era muito
comum.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
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